Castelo de Belver
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Castelo de Belver |
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Séc. XIII / MN *****
Entrada 2,00€
Horário Ter. a Sex.10h-13h e 14h-18h / Sáb. Dom. e Fer.: 14h-18h
Encerra Seg.
Visita A torre de menagem alberga um centro interpretativo onde é disponibilizada, em vários suportes, informação sobre o Castelo de Belver, as ordens militares no Alto Alentejo, Beira Baixa e Médio Tejo, com destaque para a Ordem do Hospitalários.
A história deste castelo tem início em 1194, com a doação das terras de Guidintesta à ordem Militar dos Hospitalários de São joão de jerusalém, por D. Sancho I. na doação estava implícita a edificação de um castelo com o nome Belver, bem como o povoamento e a defesa do território circundante, fundamental à estratégia geopolítica portuguesa.
Castelo de referência da arquitetura militar românica, foi o primeiro castelo português construído de raiz pela ordem do Hospital. em 1336, foi considerado uma das mais importantes comendadorias da ordem em Portugal e até 1340 era a possessão mais a S dos Hospi- talários. Com a crise da sucessão, Belver assume-se como ponto estratégico na linha defensiva do tejo, atestado pelas remodelações efectuadas pelo Condestável D. nuno Álvares Pereira, em 1390.
No séc. XV o castelo fica marcado pelo confronto entre a Rainha D. leonor e o Regente D. Pedro. no séc. seguinte, em 1580, o castelo e a povoação de Belver resistem à nova ordem Fili- pina, numa oposição liderada pelo Prior do Crato, D. António.
Sem as fortificações modernas, típicas da reforma arquitectónica militar do séc. XVII, o castelo de Belver perde gradualmente importância para a Coroa. o terramoto de 1755 abala fortemente a sua estrutura. É alvo de restauro nos anos 40 do séc. XX, permanecendo até hoje altaneiro sobre o Tejo.
A porta de entrada, orientada a S, com arco de volta perfeita e ladeada por dois torreões, é tardia (séc. XV) perante a estrutura românica do castelo.
A torre de menagem, central em relação ao perímetro muralhado, possui características típicas das construções hospitalárias. Portal com arco redondo (01), românico. É uma torre não maciça - ao contrário do usual na época - com 3 pisos (masmorra no piso tér- reo) e entrada pelo 2.º. Possui 6 torreões destinados ao tiro de flanco, 4 deles originais e voltados a e. também do lado e, destaque para as 11 seteiras rasgadas ao nível da pç de armas. Adaptado ao terreno declivoso, o perímetro muralhado ovalado é ameado, tal como a torre de menagem. junto ao torreão semicircular, na fachada o da mura- lha, está a Porta da traição, aberta para o declive escarpado pedregoso. junto ao outro torreão semicircular, a Porta da Varanda, orientada a S. Da remodelação imposta por D. nuno Álvares Pereira, destaque para a cisterna (séc. XIV) com duas bocas redondas.
Saiba mais
O tesouro da Ordem em Belver?
Dois anos antes da fundação do Castelo de Belver, em 1212, quando as obras já esta- riam em fase de acabamento, um curioso facto iria agitar as lendas em torno do lugar. No último testamento de D. Sancho I, em vésperas da sua morte, o rei de Portugal deixa à guarda do Prior da Ordem do Hospital uma parte do Tesouro Real (cerca de 500.000 maravedis de ouro e 1.400 marcos de prata) que ele destina à Ordem e que ficou ar- mazenado e protegido dentro do castelo. O evento adquiriu contornos populares quase mitológicos, não só pelas lendas de um tesouro escondido em Belver, mas também pela estranheza em colocar tão perto do inimigo tamanha riqueza.
Luís de Camões nas masmorras do Castelo de Belver
Reza a lenda que o autor de Os Lusíadas, Luís de Camões, esteve preso no Castelo de Belver, por volta de 1553. Os motivos da sua clausura derivam do génio irreverente e temperamental e da vida boémia que le- vava em Lisboa, fervura que o colocou em incontáveis rixas e motejos. As entrelinhas históricas falam num conflito no Paço com um tal de Gonçalo Borges, fun- cionário da Casa Real. Ao que tudo indica, o mesmo homem que, mais tarde e sem desejo de vingança, apelaria à sua saída da masmorra de Belver. Onze dias depois embarcou, ao serviço da Coroa, para a Índia.
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Cruz da Ordem do Hospital
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Brasão da vila de Belver, com castelo e cruz da Ordem do Hospital
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